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Nunca! Ouvi falar tanto de inovação. Nunca!
Lives, posts, stories, textos, artigos, livros, palestras…de tudo. Inclusive a última palestra da arena ghisi tratou do tema, que tem entre outros eventos mundiais, um festival incrivelmente grande que acontece anualmente em Austin, TX, EUA, o SXSW.

Falar de inovação realmente é imperativo, nas empresas, e no modo de viver de todos nós, não há como negar. A primeira pergunta que faço é: Inovação é algo atual? Ou sempre tivemos inovação? Compreendo que sempre tivemos, que o que mudou foi o ritmo e o volume, me corrijam se eu estiver equivocada. Um ritmo alucinante e um volume de ações tão descomunal que gera a sensação de que a inovação realmente é algo moderno, dos dias atuais, desta chamada era digital.

Se é ou não algo novo, fica a reflexão. O que busco neste [ um aparte ] é como estamos nós humanos, diante desta demanda pela ação de inovação? Como estamos vivendo estas inovações nos ambientes corporativos e em estruturas de gestão de pessoas? Como estamos liderando nossas equipes? Sim…como nos portamos frente a inovação dentro de nossa casa e de nossas empresas? Leia mais.

Na busca de melhores resultados no caminho da inovação, algumas empresas, conferem a seus funcionários a responsabilidade em promover mudanças e transformações significativas e necessárias aos negócios. E a esperança que estas ações de inovação garantam a sustentabilidade e rentabilidade. Ao funcionário é esperado um papel de “ir além”, de transcender suas descrições de cargo, de quebrar regras, de fugir do habitual e rotineiro, de gerar ideias e colocá-las em prática.
Nesta expectativa, a corresponsabilidade intrínseca é ainda maior.

A busca por funcionários que atuem com “donos do negócio”, que sejam criativos, dinâmicos, adaptáveis, auto motivados, cheios de energia, muito bem relacionados, astutos, perspicazes e com alta capacidade de aprendizagem é grande.

E o ambiente de trabalho onde este funcionário irá atuar? É também aberto? Tolerante ao erro que todo processo criativo tem em sua retaguarda? Favorece liberdade e autonomia para mudanças de regras e processos? O diferente é respeitado? Um problema é visto como desafio? Erros são oportunidades de melhoria?

Processos de transformação e inovação levam tempo e dependem de como os líderes maiores lidam com seus times. Ações de inovação só seguem avante se forem lideradas por “mentes” com apetite à inovação e capazes de lidar com o não usual. Um trabalho de desenvolvimento que proporcione à liderança um norte, que direcione ações e caminhos de onde realmente se quer chegar e como, pode favorecer o processo de inovação e gestão, com foco nos resultados esperados.

E nada! Eu disse nada… se sobrepõe a educação, ao coletivo e ao respeito merecido da cultura organizacional, do propósito desta e das pessoas. Inovar não requer nenhum desrespeito destes, requer apenas mente aberta, coração quente e corpo alerta!

 

Luiza Ghisi | Cuca Mundi
lughi@cucamundi.com.br