skip to Main Content

Inteligência em breves palavras é a aptidão que temos para solucionar problemas e situações enquanto Consciência é a aptidão para lidar com os sentimentos.

Uma preocupação quase ficcional toma conta de algumas pessoas dizendo: “vamos criar inteligência artificial (IA) e ela vai criar emoções e seremos afrontados por ela”. Uma coisa é certa, a inteligência artificial obedece cegamente os insumos, ordens e programações de um humano. E isto por si só, é o que devemos temer. Quem alimenta a IA é um humano. Agora, se a “alimentação” da base da IA for adequada, com ética e moral, não há o que temer. O temível e o brilhante vem do humano, sempre!

Outro exemplo que podemos citar é a Internet, o grande gestor de massas, que regula nossos dados e, acredite, ela não quer saber o que pensamos; Ela quer sim, saber o que sentimos… E conhecendo e capturando o que sentimos é que ela pode ampliar seu conhecimento do funcionamento da massa e acessar nossas emoções, gerando as ações que deseja para os resultados que espera. O “pulo do gato” está em saber como entender e gerir nossas emoções.

Quando falamos em treinamento e desenvolvimento corporativo, esta preocupação se amplia. Não há mais espaço para os treinamentos tradicionais, pelo menos, não para preparar os profissionais para as necessidades do trabalho num futuro breve, para não dizer já e agora. “O que foi, nunca mais será.” Isto não pode ser apenas discurso, pois vejo muito se falar de inovação e formas novas de preparar profissionais, mas o que vejo ainda, é mais do mesmo… Muito mais do mesmo… Discursos complexos e bem elaborados, práticas nem tanto.

O foco do sentir será palco do desenvolvimento de pessoas em minha opinião, não do sentir piegas, de “abraçar a árvore”, mas sim o sentir que só conteúdos e ações conscientes possibilitarão.

Para pensar, por hora, estamos criando Inteligência Artificial e não Consciência Artificial, pelo menos não neste momento e não que se saiba. O sentir é da consciência e este é o grande diferencial. Somado a isso, precisamos também considerar o mental, tradutor e interlocutor deste processo e o corpo, “a carruagem” que nos transportará a este mundo de formas diferentes de viver e atuar.

Cabeça, Coração e Corpo, tripé que fundamentará a era da Consciência

Luiza Ghisi | Cuca Mundi
lughi@cucamundi.com.br